Pequenas empresas faturam com a produção de brindes corporativos
Pequenas empresas faturam com a produção de brindes corporativos. O objetivo do setor é apoiar a divulgação da marca e também prolongar o interesse pelo produto.
O empresário Marcos Barbosa trabalha com brindes para o segmento corporativo há 12 anos. Ele fabrica bolsas, mochilas, sacolas e nécessaires.
Em um galpão em Guarulhos, na Grande São Paulo, funciona a linha de produção da empresa. Os funcionários montam as peças. A estrutura é bem enxuta. Sete funcionários se revezam entre corte e costura.
“O mercado foi pedindo mais qualidade e conforme eu fui colocando qualidade em meus produtos, eles foram tendo melhor aceitação no mercado e saindo melhor”, diz o empresário.
A empresa tem duas máquinas de corte automático e oito máquinas de costura. A personalização dos brindes é terceirizada.
A produção mensal é de 15 mil peças. E o faturamento médio é de R$ 40 mil. E o empresário já tem mais de 20 clientes espalhados por todo país.
Uma loja de roupa feminina sempre encomenda brindes personalizados dele. Os produtos são distribuídos em datas importantes do comércio, como Dia das Mães, dos Namorados e Natal. Na última campanha feita pela loja, as clientes ganharam nécessaires e bolsas. Uma estratégia de marketing para fixar e divulgar a marca.
“O brinde é sempre uma ferramenta de marketing, uma ferramenta de fidelização. Nós acreditamos que como o cliente pega esse brinde, ele sai da loja, além dele sair naquele momento encantado, ele leva uma pedacinho da gente com ele. Lá fora toda vez que for manusear esse brinde ele vai estar automaticamente fazendo propaganda nossa e também fazendo a nossa manutenção de imagem”, diz Geovane Toledo, supervisora de loja.
Renata Poentes fez as compras, ganhou os brindes e aprovou a iniciativa da loja. “É muito bom a gente sempre ganhar alguma coisa, é muito gostoso”, afirma.
Brindes em couro
A empresa de Valdir dos Santos só fabrica brindes corporativos em couro. São pastas, bloquinhos de anotações, agendas, porta cartões e cadernos. “A necessidade dos brindes corporativos, principalmente de brindes duráveis, fez com o que a gente desenvolvesse uma linha que hoje engloba mais de 200 produtos”, revela o empresário.
Hoje a empresa tem 20 funcionários. Toda a produção de brindes é feita na fábrica. Para a confecção das pastas, o primeiro passo é marcar as medidas e só depois é feito o corte do couro. Valdir dos santos trabalha com dois tipos de material: o
natural e o sintético.
Os brindes são feitos artesanalmente. As funcionárias costuram as peças em couro, que depois ganham o acabamento. A empresa produz, em média, cerca de 10 mil brindes por mês. Uma pasta, por exemplo, custa a partir de R$ 30.
Com os brindes personalizados, a empresa chega a faturar R$ 1,5 milhão por ano. Os cadernos e as pastas representam 70% do faturamento.
“A data principal do brinde aqui no Brasil é o Natal. No início do segundo semestre já começam as consultas, os orçamentos. E, normalmente, no último trimestre você dobra o expediente, contrata pessoal terceirizado, é efetivamente o período em que a empresa lucra durante o ano”, relata Santos.
O escritório de engenharia de Gustavo Suyama compra os brindes fabricados pela empresa. Os pedidos são feitos duas ou três vezes por ano. A agenda personalizada é o produto preferido para presentear os clientes. “É uma forma de divulgação e também ganhar o cliente (...). Vale muito a pena, temos retorno”, diz Suyama.
Para o Santos, investir em novidades é uma forma de se destacar no mercado de brindes. Para este ano, ele espera crescimento de 15% nos negócios.
“Você pega um período, agora, com Copa do Mundo pela frente, a quantidade de porta passaportes, de porta cartões, produtos assim que têm a ver com esse volume de turistas que a gente vai receber aqui, esses são os principais neste instante”, afirma.
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