11/09/2013 - PAEG
(1964-1966) Programa de ação econômica do governo Castelo Branco
A
crise politica: reivindicações de massa e imobilidade politica – tentativa das
reformas do presidente João Goulart
através do plano trienal que propunham:
Reforma
Agrária desapropriação de terras com títulos da dívida pública;
Reajuste
dos salários públicos e privados;
Limitação
da remessa de lucro para o exterior.
Elevação
da inflação de 29% em 1960 para 45% ao ano em 1964.
Causas:
Protecionismo – falta de concorrência externa elevou os preços e custos
internos e a elevação do emprego e salario da classe média gerou aumento da
demanda acima da oferta.
Elevação
do Déficit Público: financiamento governamental acima das necessidades da
economia.
Diminuição
dos investimentos privados devido a elevação de custos.
Objetivo
do PAEG: diminuir a inflação e o déficit publico e retornar o crescimento econômico.
Medidas de Curto Prazo
Reduzir
os gastos públicos
Aumentar
as receitas tributárias
Reduzir
o crédito e a emissão monetária
Redução
real de salários.
Outras Medidas
Reforma
tributária: criação do IPI, ICM, ISS para facilitar isenções e incentivos
fiscais específicos e criação do FGTS.
Reforma
financeira: Instituição da Correção Monetária, CMN (Conselho monetário nacional),
SFN (sistema financeiro nacional), BACEM e BNH (Banco Nacional da Habitação).
Reformas
do setor externo: isenções fiscais às exportações e importações e legalizar a
captação de recursos externos pelos bancos comerciais.
O milagre econômico
O período
conhecido como o de maior crescimento do PIB (11% ao ano) com estabilidade de
preços (15 a 20% ao ano).
Principais
motivos do milagre
Crescimento
da economia mundial
Juros
internacionais baixos
Existência
de capacidade ociosa na indústria gerada pela recessão do período (1964 a 1968)
Reformas
institucionais do PAEG.
Principais fontes de crescimento
Retomada
do investimento público em infraestrutura
Aumento
do investimento em estatais
Aumento
da demanda por bens de consumo duráveis
Construção
Civil
Aumento
das exportações
Criticas ao milagre
Baixo
crescimento agrícola
Concentração
de renda (teoria do bolo)
Arrocho
salarial principalmente da mão de obra menos qualificada.
Crescimento
da dívida externa
Déficit
da balança comercial pelo aumento da importação de máquinas e equipamentos.
Limites estruturais ao crescimento econômico
Baixa
produção de alimentos
Necessidade
de importação de maquinas e equipamentos
Necessidade
de empréstimos internacionais
Crescimento
da inflação ao final do milagre
FIM
DO MILAGRE: devido à primeira crise mundial do petróleo.
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