segunda-feira, 9 de julho de 2012

ECONOMIA


Aumentam pedidos de falência no 1º semestre de 2012, diz Serasa
No período, foram registrados 975, contra 877 no mesmo semestre de 2011.
Micro e pequenas empresas foram as que mais solicitaram.
Do G1, em São Paulo




O primeiro semestre deste ano registrou 975 pedidos de falências em todo o país, de acordo com  Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações divulgado nesta quinta-feira (5). No mesmo período do ano passado, 877 solicitações haviam sido feitas.
Entre os pedidos registrados no semestre, 529 partiram de micro e pequenas empresas, 286 de médias e 160 de grandes. Também foi verificado aumento no número de pedidos de recuperação judicial. Até junho, houve 395 requerimentos - contra 239 no mesmo período de 2011. Dos 395 requerimentos de recuperação judicial verificados no primeiro semestre de 2012, 202 foram de micro e pequenas empresas, 129 de médias e 64 de grandes.

Para os economistas da Serasa, um conjunto de fatores pode explicar esse aumento: "a maior percepção do risco na economia e o minguante crédito externo, como consequências da crise europeia; a baixa atividade econômica, com o consumo dependendo da redução do endividamento do consumidor; o crédito doméstico mais seletivo, mantendo o capital de giro caro; a alta inadimplência das empresas e dos consumidores, que afetam o fluxo de caixa e, por fim, a desvalorização do real como reflexo da crise, que aumenta o endividamento externo das empresas em outras divisas".



Procura por crédito pelas empresas sobe 6,7% em maio, diz Serasa
Alta do mês passado mostra recuperação sobre queda de 8,1% de abril.
Micro e pequenas tiveram crescimento de 7,1% frente a abril.





A quantidade de empresas que procurou crédito em maio subiu 6,7% em relação ao mês anterior, aponta nesta terça-feira (19) a Serasa Experian. No acumulado do ano, a alta é de 0,6% sobre o mesmo período de 2011. Na comparação de maio deste ano com o mesmo mês do ano passado, contudo, foi registrada queda de 1,3%.


A alta do mês passado mostra recuperação sobre a queda de 8,1% de abril, salientam os economistas da Serasa, em nota. “Porém, apesar da recuperação, o quadro da demanda das empresas por crédito ainda continua sendo de baixo dinamismo, mesmo com os estímulos monetários e de crédito que estão sendo colocados por parte do governo para reaquecer a economia”, diz a nota da empresa de análise de crédito.


As micro e pequenas empresas destacaram com relação à demanda em maio, diz a Serasa, com crescimento de 7,1% frente a abril. As médias e grandes empresas também expandiram as demandas em 1,1% e 0,6%, respectivamente.


No acumulado do ano, contudo, são as médias e grandes empresas que estão registrando os maiores avanços em termos de demanda por crédito (altas de 10,6% e 15,6%, respectivamente), frente a estabilidade das micro e pequenas empresas.


“O agravamento do quadro externo (principalmente na zona do euro) tem feito com que as médias e grandes empresas acabem procurando crédito nas fontes tradicionais domésticas (crédito bancário e crédito mercantil), em detrimento de outras fontes (recursos externos e emissões primárias de ações), as quais se retraem em momentos de instabilidades na conjuntura internacional”, ressalva a Serasa.


Alta em todos os setores
As demandas por crédito em maio sobre abril cresceu em todos os setores. No de serviços, a alta foi de 7,5%. Nas empresas comerciais, o avanço foi de 6,1% e, nas industriais, de 5,8%.


No acumulado dos primeiros cinco meses de 2012, as empresas de serviços registram maior crescimento em termos de demanda por crédito: alta de 2,8%. Em segundo lugar, aparecem as empresas industriais, com alta de 1,8%. As empresas comerciais estão recuando as demandas por crédito no período, com queda de 1,3% frente ao intervalo de janeiro a maio de 2011.


Norte tem maior alta sobre abril
Em todas as regiões do país houve aumento de procura por crédito das empresas em maio. O destaque ficou para a região Norte, com alta de 12,9% sobre abril. As demais regiões registraram crescimentos mensais entre 6% (Centro-Oeste) e 6,6% (Nordeste).


No acumulado do ano, as regiões Centro-Oeste e Sudeste exibiram recuos (queda de 0,7% e de 0,4%, respectivamente). As regiões Sul e Norte registraram altas de 2,8% e de 2,4%. Na região Nordeste, a alta acumulada entre janeiro e maio de 2012 atingiu 1,2%.


fonte: http://g1.globo.com/economia

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